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Saúde da mulher: como ter uma vida mais saudável


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A saúde da mulher faz parte de um conjunto de políticas públicas e práticas de saúde e bem-estar. Isso porque diversas doenças acometem mais as mulheres do que os homens e, por isso, elas demandam cuidados específicos.

Saiba mais sobre as mudanças biológicas que ocorrem nas mulheres e como elas influenciam na saúde, bem-estar e qualidade de vida. Conheça também as doenças que acometem elas e quais cuidados relacionados à saúde feminina previnem o desenvolvimento de enfermidades.

Principais mudanças do corpo feminino

O corpo feminino passa por diversas mudanças ao longo da vida, com ajustes de níveis hormonais e produção de substâncias. Elas contribuem para importantes transformações nas diferentes fases da mulher.

É fundamental entender quais transformações acontecem no organismo feminino, pois são naturais. Apesar disso, é importante frisar que cada mulher pode ter mais ou menos alterações biológicas e hormonais. Em geral, é possível elencar as mudanças do corpo feminino em 3 fases: puberdade, gestação (para as mulheres que optam por ter filhos) e menopausa.

Puberdade 

A puberdade costuma ocorrer entre 8 e 13 anos de idade e marca o período de transição biológica da infância para a vida adulta, caracterizada por mudanças profundas no corpo humano. Nas mulheres, é nesta fase em que começam a surgir mamas, pelos e, geralmente, é quando inicia o ciclo menstrual.

Hormônios como progesterona e estrógeno são produzidos com mais intensidade a partir da puberdade nas mulheres. Além disso, é nesse momento da vida em que o corpo começa a desenvolver-se com mais velocidade, então é comum o crescimento acelerado em diversos aspectos corporais.

Gestação 

Para as mulheres que decidem ter filhos, a gestação é outra fase marcante para o organismo, na qual mudanças profundas acontecem no corpo da mulher. Isso porque, biologicamente, ela começa a se preparar para o desenvolvimento fetal  e para o momento do parto.

Durante a gestação, é fundamental que a mulher passe por acompanhamento médico e de outros profissionais conforme o caso, e faça o pré-natal, realizando todos os exames e consultas que serão fundamentais para assegurar a saúde e segurança da mãe e do bebê. Nessa fase, a alimentação e hábitos saudáveis ganham ainda mais destaque, e determinados cuidados são necessários para prevenir o surgimento de doenças e complicações.

Depois, o corpo volta ao normal, com a redução do volume do abdômen e útero, que haviam aumentado por causa do bebê. Esse período de reequilíbrio hormonal e recuperação pós-parto é conhecido como puerpério, e também merece atenção.

Menopausa 

Já a menopausa costuma ocorrer a partir dos 45 anos até os 55. O período é marcado pela última menstruação e, também, pelo encerramento do período fértil no organismo feminino.

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Como deve ser a alimentação nas diferentes fases da vida de uma mulher?

É importante reforçar a importância desse tema quando o assunto é a saúde das mulheres. Os alimentos que a gente consome têm, de fato, uma grande influência na qualidade da nossa saúde.

É preciso ter atenção na alimentação recomendada para cada fase da vida. No caso das mulheres, são válidas recomendações para quatro diferentes etapas: infância e adolescência, idade adulta, menopausa e terceira idade.

Infância e adolescência

Nos primeiros seis meses de vida, apenas o leite materno é suficiente para garantir uma alimentação completa, com todos os nutrientes que um ser humano precisa e, sempre que possível, ele deve ser o único alimento oferecido durante esse período. Depois dos seis meses, inicia-se a alimentação complementar, que é oferecida junto com o aleitamento materno até a criança completar dois anos.

É importante destacar que é na infância que muitos dos nossos hábitos alimentares são formados, por isso, é fundamental oferecer alimentos de qualidade e alto índice nutricional para crianças. Lembre-se que essa é uma fase de crescimento e os pequenos precisam absorver toda a energia necessária para conseguirem se desenvolver. Todos os nutrientes são necessários, mas destacamos o cálcio, magnésio, vitaminas A, K e D, vitaminas do complexo B e as proteínas.

Com o início da puberdade, que geralmente acontece por volta dos 10 anos, o corpo passa a ter outras necessidades, especialmente por essa ser uma fase de crescimento e maturação óssea e, no caso das mulheres, também ser a época da primeira menstruação. Nesse período, é fundamental reforçar o potencial energético do cardápio e, além de todos os macronutrientes, como proteínas, carboidratos e gorduras, inserir também micronutrientes como cálcio, vitamina A, B, C e D, ferro e zinco.

Idade adulta

Depois dos 30 anos, outras necessidades começam a ser inseridas e, além do foco mencionado acima, a alimentação também deve conter elementos que ajudam a controlar o colesterol e a diminuição do colágeno, por exemplo. Nessa fase, alimentos ricos em gorduras mono e poliinsaturadas, antioxidantes e proteínas são fortemente recomendados.

Vale ressaltar que períodos específicos requerem cuidados específicos. É o caso de mulheres que querem engravidar e precisam investir em uma alimentação que favoreça a fertilidade. O consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, precisa ser repensado. Além disso, é fortemente recomendado a inserção no cardápio de alimentos ricos em ácido fólico, vitamina D, ômega 3, zinco e selênio.

Menopausa

A partir dos 40 anos, em geral, mulheres começam a experimentar uma queda na produção de estrogênio, que culmina na menopausa em torno dos 48 aos 50 anos. O aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e problemas ósseos, iniciam nessa fase acompanhadas da perda de massa magra e, portanto, é preciso tomar alguns cuidados extras na alimentação. Alimentos ricos em fibras e cálcio, vitamina D, gorduras mono e poliinsaturadas e antioxidantes são recomendados nesse período.

Terceira idade

Na terceira idade, reforça-se ainda mais a necessidade de manter um cardápio rico em alimentos saudáveis, que incluem verduras, legumes, frutas, cereais e massas integrais, carnes magras, leite e derivados.

Outro ponto relevante nessa fase da vida é observar os alimentos que devem ser evitados, que é o caso, por exemplo, de itens que sejam ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares.

Vale ressaltar que a mulher, quando chega à terceira idade, experimenta uma mudança na composição corporal, que consiste numa perda maior de massa muscular e no acúmulo de gordura subcutânea. É exatamente por isso que uma alimentação balanceada, aliada à prática de exercícios físicos recomendados para a idade, é ainda mais importante para mulheres idosas.

Dica: Saiba que hábitos você tem de mudar para evitar o câncer

Conheça algumas das principais doenças entre as mulheres

Apesar de diversas doenças afetarem de forma igualitária homens e mulheres, algumas são mais propícias a se desenvolver no organismo feminino. Saiba quais são as principais enfermidades que afetam a saúde da mulher.

Câncer de mama

O câncer de mama é o resultado da multiplicação de células anormais da mama, que forma o tumor e compromete a saúde da mulher, podendo inclusive invadir outros órgãos. Atenção aos principais sintomas:

  • Caroço (nódulo) endurecido, fixo e quase sempre não gera dor na mama;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Saída espontânea de líquido pelo mamilo;
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Pele da mama retraída, avermelhada ou com aspecto de casca de laranja.

 

Fatores como sedentarismo, obesidade, tabagismo e também aspectos genéticos aumentam o risco de desenvolvimento de câncer. Para prevenir, além de adotar hábitos de vida saudáveis, é importante conhecer o próprio corpo e fazer o autoexame, para detectar eventuais caroços ou nódulos que são anormais e podem ser indicativos de câncer. Nesses casos, é fundamental procurar o médico para averiguar o mais rápido possível do que se trata. 

Vale destacar que especialistas indicam o autoexame para mulheres acima de 20 anos, já a mamografia é indicada para pacientes acima de 40 anos e deve ser realizada anualmente. Contudo, é importante uma avaliação individual que considere, por exemplo, fatores genéticos e ambientais que aumentem os riscos de desenvolver a doença.

 

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